
Pode ser um torcicolo congênito (TC) ou posicional e é bastante comum em lactantes. Alguns bebês nascem com um músculo chamado esternocleidomastóideo (ECOM) contraturado, tenso ou até mesmo encurtado. Isso faz com que a cabecinha do bebê fique inclinada para o lado do músculo afetado e rodada para o lado oposto.
Pode acontecer por diversos fatores e entre eles destacam-se: mau posicionamento intrauterino (posicional), trauma no parto e interrupção da circulação do músculo ECOM.
Sinais de TC: - Cabeça inclinada para um lado; - Dificuldade de adotar posturas que exijam a rotação do pescoço para o lado oposto; - Choro excessivo ou persistente; - Atraso no controle cervical (sustentação da cabeça); - Irritabilidade na posição de bruços.
O tratamento fisioterapêutico deve ser realizado de forma precoce para não gerar compensações e consequências na postura ou desenvolvimento motor da criança. As técnicas utilizadas são variadas e a participação dos familiares essencial. Frequentemente tem ótima resposta e evolução.
Casos persistentes devem ser investigados mais a fundo.
Referências
Luciane Zanusso Pagnossim
Augusto Frederico S. Schmidt
Joaquim Murray Bustorff
Silva Sérgio Tadeu M. Marba
Lourenço Sbragia.Torcicolo congênito: avaliação de dois tratamentos fisioterapêuticos. September 2008 Revista Paulista de Pediatria 26(3)
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